segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Poder da Revolta



Eu já comentei aqui sobre como os sentimentos são sempre valiosos se bem interpretados e utilizados,  mesmo os aparentemente "ruins". Ainda vou escrever um post descrevendo mais sobre este tema em breve.

Aqui quero falar sobre um sentimento em especifico, a revolta. Coincidência ou não, hoje acabei lendo um artigo da revista Super Interessante que fala sobre um rapper na Tunísia que acabou deflagrando uma grande revolta dos jovens no Oriente Médio contra os atuais governos.

Não vou entrar no mérito desta questão aqui, mas sim usar o ocorrido como exemplo. 

O ser humano tem a tendência de permanecer em sua zona de conforto, mesmo que ela não seja tão confortável assim. Mudanças podem trazer o desconhecido, e as pessoas costumam ter medo do desconhecido. Portanto, pra que mexer no que esta quieto? Esta ruim mas esta bom....

Pois bem, isso faz com que as pessoas permaneçam em situações que estão longe de ser as ideais, as vezes até situações ruins, mas como já é conhecido, é mais fácil manter como esta... No entanto, algo pode acontecer, a situação pode ficar um pouco pior, o tempo pode deixar as coisas mais incômodas, novos conhecimentos podem mostrar o quão ruim esta a situação. Neste momento as pessoas começam a questionar, a refletir, e uma fagulha de desejo de mudança começa a aparecer. A partir deste ponto é questão de tempo para  este sentimento aparecer, a revolta.

Aliada dos agentes de mudança e temida pelos que querem ficar parados, é a revolta que traz a energia necessária para que ações sejam tomadas, sejam elas quais forem. Portanto, embora o adjetivo revoltado seja geralmente considerado pejorativo, use bem este sentimento, claro que lembrando de tomar cuidado para não ser muito impulsivo, pois estratégias são sempre bem vindas.

Fica a dica de reflexão, algo te revolta?

Aproveitando, segue o link do artigo da Super Interessante: El General - o rapper de 21 anos que derruba ditadores

Termino o Post com o vídeo do rapper citado na reportagem.




Nenhum comentário: