domingo, 14 de outubro de 2012

Cestas Sagradas - Lições Espirituais de um Guerreiro das Quadras





Graças ao feriado consegui voltar a escrever algo, depois de um bom tempo parado… =)

Aproveitando que acabei finalizar um livro que me foi muito bem indicado, vou deixar aqui as minhas percepções sobre o livro, até como forma de fixar melhor os conceitos aprendidos.

O livro conta a experiência real de Phil Jackson, um ex jogador e técnico de basquete, que ficou conhecido por ganhar 3 vezes seguidas o campeonato da NBA como técnico do Chicago Bulls. O assunto principal do livro gira em torno da liderança, e por isso é um livro altamente recomendado para qualquer um que precise trabalhar em equipe.

Contato com a Espiritualidade

Jackson cresceu em uma família extremamente religiosa, seus pais eram membros ativos da igreja e esperavam o mesmo comportamento dos filhos. Com a morte do pai, Phil acabou se libertando para ter contato com outras formas de espiritualidade, entrando em contato com o Zen Budismo, o Taoismo e a sabedoria dos índios Lakota. Um dos pontos de destaque foi a adoção da prática de meditação e visualização, muito utilizada por ele desde então, prática que foi inclusive ensinada aos jogadores.

Trocando o Eu pelo Nós

Por mais irônico que pareça, um dos grandes desafios de Phil foi trabalhar com Michael Jordan no time. Jordan era uma grande estrela na época, e isso trazia tanto benefícios quanto dificuldades para o time. Havia por um lado a atuação solitária de Jordan, que queria fazer tudo sozinho, e por outro a expectativa dos outros jogadores, que também esperavam que ele levasse o time sozinho. No basquete, assim como em qualquer equipe, o desempenho do time não pode depender de uma única pessoa, ou de um pequeno grupo, mas sim da atuação integrada de todos do time. Através dos ensinamentos do "Não egoísmo" de Phil, os jogadores passaram a atuar como um time de verdade, fazendo jogadas que aproveitavam o melhor de cada jogador.

O auto controle

O basquete é um ambiente naturalmente muito competitivo, onde cada jogador quer virar uma estrela e acaba sendo recompensado mais pela sua fama individual do que pela fama do time. Em um ambiente assim, os jogadores acabam sendo muito agressivos, o que prejudica o time como um todo. No livro o autor conta histórias de provocações feitas pelo time adversário com o intuito de prejudicar a performance do time, tática que certamente funciona quando não se tem o auto controle necessário para lidar com a situação.

O líder invisível

Por fim, Phil fala sobre o líder invisível. A certa altura do campeonato, o time estava tão integrado e conectado que a atuação do técnico no jogo era quase nula. Os jogadores sabiam exatamente o que precisavam fazer na quadra, sem depender tanto das instruções do técnico. Embora muitos líderes possam ter um certo medo desta questão, por achar que assim não serão mais necessários, esta atuação "invísivel" do líder é justamente o melhor indicador de uma boa liderança, como ficou claro com os campeonatos vencidos durante a sua atuação.

E já que falamos sobre basquete...



domingo, 8 de julho de 2012

Introspecção



Passagem rápida por aqui para deixar um dos poemas do clássico Tao Te Ching de Lao Tsé. O texto tem poucas palavras, mas possui uma profundidade tão grande que pode fazer o leitor refletir por boas horas após a leitura...

Poema 47

A Sabedoria Interna

Para conhecer o mundo
Não é necessário viajar pelo mundo.
Posso conhecer os segredos do mundo
Sem olhar pela janela do meu quarto.
Quanto mais longe alguém divaga,
Menor é o seu saber.
O sábio atinge a sabedoria
Sem erudição.
Alcança a sua meta,
Sem esforço.
Termina a sua jornada
Sem viajar.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Poder da Revolta



Eu já comentei aqui sobre como os sentimentos são sempre valiosos se bem interpretados e utilizados,  mesmo os aparentemente "ruins". Ainda vou escrever um post descrevendo mais sobre este tema em breve.

Aqui quero falar sobre um sentimento em especifico, a revolta. Coincidência ou não, hoje acabei lendo um artigo da revista Super Interessante que fala sobre um rapper na Tunísia que acabou deflagrando uma grande revolta dos jovens no Oriente Médio contra os atuais governos.

Não vou entrar no mérito desta questão aqui, mas sim usar o ocorrido como exemplo. 

O ser humano tem a tendência de permanecer em sua zona de conforto, mesmo que ela não seja tão confortável assim. Mudanças podem trazer o desconhecido, e as pessoas costumam ter medo do desconhecido. Portanto, pra que mexer no que esta quieto? Esta ruim mas esta bom....

Pois bem, isso faz com que as pessoas permaneçam em situações que estão longe de ser as ideais, as vezes até situações ruins, mas como já é conhecido, é mais fácil manter como esta... No entanto, algo pode acontecer, a situação pode ficar um pouco pior, o tempo pode deixar as coisas mais incômodas, novos conhecimentos podem mostrar o quão ruim esta a situação. Neste momento as pessoas começam a questionar, a refletir, e uma fagulha de desejo de mudança começa a aparecer. A partir deste ponto é questão de tempo para  este sentimento aparecer, a revolta.

Aliada dos agentes de mudança e temida pelos que querem ficar parados, é a revolta que traz a energia necessária para que ações sejam tomadas, sejam elas quais forem. Portanto, embora o adjetivo revoltado seja geralmente considerado pejorativo, use bem este sentimento, claro que lembrando de tomar cuidado para não ser muito impulsivo, pois estratégias são sempre bem vindas.

Fica a dica de reflexão, algo te revolta?

Aproveitando, segue o link do artigo da Super Interessante: El General - o rapper de 21 anos que derruba ditadores

Termino o Post com o vídeo do rapper citado na reportagem.




domingo, 20 de maio de 2012

May It Be....


Gosto muito de histórias com significado, que fazem a gente pensar e às vezes até tomar como analogia para situações da vida.  A história do Senhor dos Anéis certamente é uma delas, e a música composta para  o filme é perfeita pra ilustrar esta mensagem.

Resumidamente, na história temos praticamente uma criança que é incumbida de salvar o mundo, lutando contra o ser mais maligno existente. Não é preciso dizer que esta jornada é realmente muito dura para o personagem, que passa por momentos muito difíceis, só sendo suportados por conta do forte apoio que ele têm e seu grupo.

Fazendo analogia com a vida, quando estiver em uma situação realmente desafiadora, ouça esta música prestando atenção na letra, o refrão é muito motivador. Deixo abaixo a letra em português.


Pode Ser

Pode ser, que uma estrela do anoitecer
Brilhe sobre você
Pode ser, que quando a escuridão cair
O seu coração será verdadeiro
Você caminha uma estrada solitária
Oh! Como você está longe de casa

Mornie utúlien (a escuridão chegou)
Acredite, e encontrará seu caminho
Mornie alantie (a escuridão caiu)
Uma promessa vive dentro de você, você sabe

Pode ser, que quando as sombras chamarem,
Você voará para longe
Pode ser, que sua jornada
Seja para iluminar o dia
Quando a noite está vencendo
Você surgirá para encontrar o sol

Mornie utúlien (a escuridão chegou)
Acredite, e encontrará seu caminho
Mornie alantie (a escuridão caiu)
Uma promessa vive dentro de você
Uma promessa vive dentro de você agora

Finalizo com uma versão que junta o tema principal mais a música May it Be, ficou muito legal.


domingo, 13 de maio de 2012

A sabedoria de "O Alquimista"



Hoje vou falar sobre algumas impressões de um livro bem famoso e na minha opinião obrigatório para todos que gostam de leituras que levam à reflexões. Se trata do livro O Alquimista, de Paulo Coelho.

A história fala sobre um pastor de ovelhas que tem sonhos freqüentes sobre um tesouro, e resolve seguir este sonho, conhecendo pessoas interessantes e passando por algumas aventuras nesta jornada. O livro é todo cheio de frases interessantes, daquelas que parecem óbvias, mas muitas vezes não levamos à serio ou não refletimos sobre. Retirei algumas para comentar aqui.

"Quando você quer alguma coisa de verdade, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo"

Já percebeu como às vezes as coisas vão dando certo e se encaixando em uma seqüência no mínimo curiosa? Lembrando que querer muito alguma coisa certamente implica em muita ação, não ficar esperando as coisas acontecerem. Como diz no livro, queira de verdade algo, reconheça os sinais, e tudo vai dando certo, o que ja leva à segunda frase...

"Escute o seu coração. Ele conhece todas as coisas porque veio da Alma do Mundo e um dia vai voltar para ela"

A famosa intuição, antiga sabedoria esquecida por muitos hoje em dia... Aprenda a ouvir a intuição e se surpreenda com os resultados. (um dia dedico um Post à este tema).

"Só uma coisa torna o sonho impossível, o medo de fracassar"

No livro o personagem passa por diversos desafios, precisa enfrentar uma terra estranha com uma Lingua que ele não entendia, cruzar o deserto com todos os seus perigos e em meio à uma guerra de clãs. Embora sentisse medo, ele não deixou que este medo o paralisasse. Todos os sentimentos podem ser úteis, mesmo os que aparentemente são ruins. O medo é simplesmente um sinal de que é preciso mais preparação, entenda este sinal e o medo vai ser uma ajuda ao invés de um problema.

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento"

Medo de sofrer é sofrer por antecipação. Nosso cérebro não consegue distinguir sobre uma situação real ou imaginária, as reações químicas que ocorrem no corpo são as mesmas. Use o medo de sofrer para se preparar bem, assim você evita o sofrimento.

"Quando uma coisa evolui, evolui também tudo que esta à sua volta"

Esta é uma das minhas preferidas. Como já dizia Gandhi, seja a mudança que você quer no mundo. Cuide de seu desenvolvimento, seja uma pessoa melhor e fatalmente tudo ao seu redor também vai mudar. Faça a sua parte.

Para finalizar, em homenagem à parceria entre o Paulo Coelho e o Raul Seixas, deixo uma música de sua autoria, Gita.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Diga com quem andas...





Este fim de semana, ouvindo um audiobook do Anthony Robbins, pensei bastante sobre um trecho em específico que fala sobre a influência que as pessoas têm umas sobre as outras.

Resumindo, nesta parte do livro ele fala sobre como as pessoas precisam elevar os seus padrões, e fala sobre uma experiência que ele teve com os fuzileiros navais. Ele conta que as pessoas dentro do grupo possuem padrões super elevados, passam por treinamentos pesados e sentem que podem fazer praticamente qualquer coisa. Pois bem, estas mesmas pessoas, fora do grupo de fuzileiros, não possuem nem um terço deste padrão, se contentando com muito menos, tendo padrões muito mais limitantes.

A explicação dada pelo senhor Robbins é "ambiental", ou seja, dentro do grupo de fuzileiros, estas pessoas têm um ambiente favorável, onde todos os que estão lá estão com seus padrões muito elevados. Em compensação, fora do grupo, estas mesmas pessoas estão em um ambiente cercado por pessoas com padrões limitantes, e elas acabam se nivelando por este patamar.

Acho realmente importante entender que invariavelmente acabamos nos deixando influenciar pelos outros (já até falei sobre isso no post), por isso, tenha atenção, observe, selecione quem você vai deixar ser uma influência na sua vida. Escolha bem, pois mesmo que inconsciententemente, isso vai determinar o seu sucesso e qualidade de vida.

E pra terminar, nada que um trecho da música The Best of You do Foo Fighters!


I've got a another confession, my friend
I'm no fool
I'm getting tired of starting again
Somewhere new
Were you born to resist or be abused?
I swear I'll never give in
I refuse

Is someone getting the best
The best, the best, the best of you?
Is someone getting the best
The best, the best, the best of you?






sexta-feira, 6 de abril de 2012

E Falando em Estratégia =)




Pra descontrair um pouco no feriado... hehehehe




DOUTORADO EM ESTRATÉGIA...

O vendedor parou o caminhão na frente da loja do Seu Kaled e falou:

- Seu Kaled, tem aqui um caminhão de arroz sem nota pela metade do preço, o senhor aceita?

- Claro que Kaled aceita - e vira-se para o filho.

- Kaledinho, vai bra esquina e se abarecer fiscal vem corendo avisar babai.

Começam a descarregar e, no meio, aparece Kaledinho:

- Babai!... Fiscal vem vindo!!!

- Bára tudo e volta caregar - grita Kaled.

Chega o fiscal:

- Venda grande não é seu Kaled?

- Ôh ôh, melhor venda do ano que Kaled feiz...

- E isso aí tem nota?

- Ainda num tem nota borquê Kaled está esberando carega bra ver quanto mercadoria cabe na caminhon... daí, Kaled tira nota.

- Não pode! diz o fiscal. A nota fiscal tem de ser emitida antes de carregar!

- Ah!.... Antão bára tudo, que Kaled non qué brobrema com receita!...

- Volta, volta, descarega tudo do caminhón e guarda lá dentro do loja.

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Arte da Guerra



Hoje eu quero comentar sobre um livro que eu gosto muito. Um velho conhecido do mundo da administração empresarial, tão significativo que eu não consigo contar as inúmeras adaptações que eu já vi em torno do livro. Não tenho a pretensão de escrever uma resenha neste post, pois comecei a reler agora.

O livro em questão leva o nome deste post, A Arte da Guerra, e foi escrito à cerca de 2400 anos pelo general chinês Sun Tzu, como um manual de estratégia para batalhas.

A esta altura, quem não conhece o livro deve estar se perguntando, o que um manual de guerra tem a ver com administração empresarial??? Bem, no final das contas, o livro é um guia de estratégia, e estratégia pode (e deveria) ser utilizada em todas as áreas da vida.

Confesso que assim como a grande maioria das pessoas, eu também não entendi nada da primeira vez que eu li o livro, mas depois de algumas releituras, posso dizer que consigo absorver plenamente o conhecimento passado pelo antigo general. Isso certamente ocorre pois o livro foi escrito específicamente para a guerra, ou seja, a não ser que você seja das forças armadas, uma leitura ao pé da letra não seria nada digesta.

As idéias do livro precisam ser entendidas a fundo, e um processo de analogia e abstração é essencial para que se possa transportar os ensinamentos estratégicos de Sun Tzu para os desafios cotidianos, sejam eles qual for.

Fica a dica de livro, que é barato, pequeno e muito rico em informação. Quer falar sobre estratégia e discutir os conceitos do livro? Basta me procurar! 

Finalizo um post com um video que achei no YouTube com 5 frases do general para provocar mais a curiosidade.


domingo, 1 de abril de 2012

Good Vibes...



Texto recebido hoje de um amigo, provavelmente só quem já passou ou está passando pela situação relatada no texto vai entender a profunda sabedoria existente no mesmo.

Good vibes para todos, e fujam das "bad vibes"...

A negatividade nos derrubará se ficarmos perto dela por muito tempo. Eu acho que muitos de nós não respeitam essa verdade espiritual suficientemente. Não percebemos inteiramente que estar perto de pessoas destrutivas nos afetará, que essa negatividade se infiltrará e no final nos puxará para baixo. É por esse motivo que a escolha de nosso meio ambiente é tão importante. Na verdade, o único livre arbítrio que temos é o de escolher nosso ambiente, porque uma vez dentro dele, será ele que determinará como cresceremos.


Rav Ashlag escreve: “os potenciais de personalidade se manifestam somente em conjunção com o ambiente onde estamos vivendo. É semelhante ao trigo plantado na terra. O potencial não se manifesta sem o solo, a chuva e a luz do sol certos, os quais constituem o meio ambiente.. uma vez que o homem escolhe seu meio ambiente, ele estará nas mãos dele, como argila nas mãos de um oleiro.


Yehuda Berg


"Ideal seria que todas as pessoas soubessem amar, o tanto que sabem fingir"
Bob Marley


terça-feira, 27 de março de 2012

Outro dia...


Hoje deixo como post uma música que gosto muito do Dream Theater, preferi deixar a letra em português para que todos possam entender. Viva outro dia, suba um pouco mais!



Outro Dia
Viva outro dia
Suba um pouco mais
Ache outra razão para ficar
Cinzas na suas mãos
Misericórdia em seus olhos
Se você está procurando por um céu silencioso...

Você não encontrará aqui
Olhe de outra maneira
Você não encontrará aqui
Então morra outro dia

A frieza dessas palavras
A mensagem em seu silêncio
Coloque a vela contra o vento...
Essa distância em minha voz
Não está te deixando escolha
Se você está procurando uma hora para fugir...

Você não encontrará aqui
Olhe de outra maneira
Você não encontrará aqui
Então tente outro dia

Eles tiram fotos
de seus sonhos
Correram para esconder atrás da escada
E disse que talvez quando for certo para você, eles cairão
Mas se eles não caírem
Resista a necessidade de arrastá-los
E jogá-los fora
Melhor salvar o mistério
Do que se render ao segredo

Você não encontrará aqui
Olhe de outra maneira
Você não encontrará aqui
Então tente outro dia

segunda-feira, 26 de março de 2012

Decisões...



Este fim de semana pensei bastante sobre escolhas... é fato que a qualidade da nossa vida está diretamente ligada à qualidade de nossas escolhas, portanto, se não está contente com algo, pare e reflita sobre as escolhas que tem sido feitas, pois as escolhas do passado são as causas e explicações de todos os acontecimentos do presente, sejam eles bons ou ruins.

Um outro ponto em que pensei bastante é que é óbvio para a grande maioria das pessoas como as grandes decisões afetam a vida, como um casamento, uma mudança de emprego, de cidade... mas e as pequenas escolhas? Será que elas recebem alguma atenção também? Para quem conhece a teoria do Caos, sabe a idéia de que um simples bater de asas de uma borboleta na China pode causar um terremoto no Canadá.  Eu penso que as pequenas escolhas acabam tendo o mesmo efeito. Decisões aparentemente simples e de pouca relevância, acabam afetando muito lá na frente, principalmente se pensarmos em um conjunto de pequenas decisões tomadas em série.

Bem, a questão é, como tomar melhores decisões? Já falei em um post anterior sobre o "mapa" de cada pessoa, e para a PNL, quanto mais rico este mapa (ou seja, mais conhecimento e experiência), maiores e melhores são as escolhas disponiveis para ela.

E quanto à intuição? O antigo guia esquecido por muitos... a intuição certamente é o melhor guia para a tomada de boas decisões, a questão é conseguirmos ouvir a sua voz sutil. Para os que acham que a intuição é uma coisa mística e sem fundamento, recomendo a leitura do livro Blink, do Malcolm Gladwell. O livro explica com base em estudos esta questão da intuição, o nome Blink (piscar em inglês) remete à tomada rápida de decisões, com base na intuição (apoiada pelo subconsciente).

Já pensou em ouvir a sua intuição?

Terminando o post com a música do Homem de Sorte, ou será o homem que faz boas decisões?




sábado, 24 de março de 2012

Expectativas...


Aaah expectativas... o prato de entrada para a frustração... quem nunca teve aquela expectativa com alguma coisa e acabou tomando um banho de água gelada? E quanto maior a expectativa, maior é o estrago.  Quando a má notícia vem, ou seja, a expectativa não será cumprida, parece que o mundo desaba, e nada mais pode ser feito a não ser lamentar.

Mas isso passa...

Pensando nesta questão da expectativa não pude deixar de lembrar de um dos preceitos do Budismo, que diz que o sofrimento é causado pelo desejo. O sofrimento acaba quando termina o desejo.

Não vou entrar em detalhes sobre a questão do desejo aqui simplesmente porque a não ser que você seja um monge budista, dificilmente vai eliminar o desejo de sua vida. O que pode ser feito é estar sempre alerta, vigiar... desejar faz parte, é bom também, e quando o desejo é realizado a satisfação realmente compensa.

Hoje o que eu posso dizer apenas é, deseje, você pode cair, mas vai levantar. O importante é levantar o quanto antes.

Finalizando, tudo é dor, e toda dor, vem do desejo, de não sentirmos dor.


quinta-feira, 22 de março de 2012

A Maior Vitória...





"Vencer a si próprio é a maior das vitórias"
Platão

A idéia deste post acabou vindo naturalmente, certamente por causa de uma conversa que tive hoje. Começando com a frase de Platão, que dispensa apresentações, podemos ver que há tempos os filósofos já sabem que o maior adversário do ser humano é a sua própria mente, que é mais forte do que qualquer "adversário" externo.

As pessoas acabam criando uma série de limitações para si próprias, seja de forma consciente ou inconsciente, e após estas limitações serem enraízadas, fica realmente difícil superá-las. Algumas pessoas ficam com estas limitações por anos e anos, crendo piamente que o mundo é assim, elas são assim, e não há o que mudar. 

Pois há sim o que mudar. Pode-se utilizar de ajuda externa para facilitar o processo, mas para que a mudança realmente ocorra, é preciso que a pessoa vença a si mesma. Se existe uma voz interna enviando mensagens negativas, é preciso silenciar esta voz, é preciso criar uma voz positiva mais alta do que a que traz o pensamento limitante.

Portando, conheça a si mesmo, saiba que a sua mente pode ser a sua principal aliada, mas também a sua principal inimiga. Como diz o sábio general chinês Sun Tzu:

"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..."
Sun Tzu


Para aqueles que precisam de um empurrãozinho, deixo a letra e o video de uma música que diz muito sobre isso...


Eu Acredito Que Posso Voar

Eu costumava pensar que eu não pudesse prosseguir.
E a vida não era nada, além de uma temível canção
Mas agora sei o significado do verdadeiro amor,
Eu estou usando todas as minhas últimas armas
Se eu posso ver isto, então posso fazer isso,
E se eu só acreditar, nada poderá me impedir.

Eu acredito que posso voar
Eu acredito que eu posso tocar o céu
Penso nisto todos os dias e noites
Esticar minhas asas e voar ...
Eu acredito que eu posso elevar-me
Eu me vejo correndo, atravessando uma porta aberta
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!

Eu vejo que estive no limite da auto destruição.
Às vezes o silêncio pode parecer muito barulhento.
Há milagres da vida que eu tenho que alcançar,
Mas eu sei que primeiro, tem que começar dentro de mim.
Se eu posso ver isto, então posso ser isso,
E se eu só acreditar, nada poderá me impedir.

Eu acredito que posso voar
Eu acredito que eu posso tocar o céu
Penso nisto todos os dias e noites
Esticar minhas asas e voar ...
Eu acredito que eu posso elevar-me
Eu me vejo correndo, atravessando uma porta aberta
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!

Ei, porque eu acredito em você,oh
 
Se eu posso ver isto, então posso fazer isso,
E se eu só acreditar, nada poderá me impedir.

Eu acredito que posso voar
Eu acredito que eu posso tocar o céu
Penso nisto todos os dias e noites
Esticar minhas asas e voar ...
Eu acredito que eu posso elevar-me
Eu me vejo correndo, atravessando uma porta aberta
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!
Eu acredito que posso voar!

Ei, se eu apenas esticar minhas asas
Eu posso voar
Eu posso voar
Eu posso voar, ei
Se eu apenas esticar minhas asas
Eu posso voar
Voar-ar-ar 






O Mapa NÃO é o Território!



Aproveitando que estou montando uma apresentação sobre o assunto, resolvi falar sobre um dos pressupostos da PNL (Programação Neurolinguística), que diz que o mapa não é o território. A analogia aqui diz que da mesma forma que um mapa é apenas a representação de um determinado território, não o território em si, todos nós possuímos "mapas mentais", que não são o "território", apenas o representam.

Falei no post passado sobre a Ressignificação (que é uma técnica da PNL), onde conseguimos mudar uma situação mudando-se os filtros utilizados para contemplá-la. Pois bem, os filtros são parte do nosso mapa mental, e através deles representamos o mundo à nossa volta, chegando este mundo à nós não necessáriamente como ele é, mas sim como o vemos dependendo dos nossos filtros.

Se ainda estiver com dificuldade de entender o conceito, acho que uma analogia simples pode ser uma maça. A maça não é saborosa ou ruim por si só, a maça é somente a maça. Para algumas pessoas, a mesma maça pode ser uma delícia, enquanto para outras algo difícil de se comer. A maça se torna boa ou ruim dependendo da percepção de cada pessoa, e assim é para tudo no mundo. 

Como diz em um trecho da música Follow Me do Savatage:

"A man only see what he wants to see"
    "Um homem só ve o que ele quer ver"

Nesse ponto poderia começar a falar de um outro pressuposto, que diz que a energia flui para onde está o foco, mas isso fica para outro post. O importante é, se o mapa não é o território, o mapa pode ser alterado, então, caso não esteja feliz com algo, verifique se as coisas não mudam alterando o seu mapa mental, simplesmente, MUDE.

Finalizando com o som do Savatage, sigam-me!





terça-feira, 20 de março de 2012

A bad day...


“Se você está em uma situação ruim, não se preocupe, ela vai mudar. Se você está em uma situação boa, não se preocupe, ela vai mudar”
John A Simone

Um dia ruim, uma semana ruim, um mês ruim, que seja, quem nunca passou por isso? Aqueles períodos da vida em que tudo parece mais dificil, tudo parece dar errado, é uma dificuldade atrás da outra. Sim, todo mundo já passou por isso, e certamente continuará passando.

Recentemente li um artigo com dicas de como superar um dia ruim, duas delas eram bem interessantes, a primeira questiona se não estamos fazendo de uma tempestade num copo d’àgua, ou seja, pegando um problema pequeno e fazendo com que ele se torne um problemão. Fazemos isso principalmente quando ficamos pensando muito no mesmo problema, e como uma bola de neve montanha abaixo, o problema vai crescendo. A outra questiona qual o pequeno passo que pode ser tomado para superar o problema, pois dar este pequeno passo siginfica começar a parar a tempestade, até que o problema suma completamente.

Achei estas dicas importantes para ajudar a superar estes “dias ruins”, mas para mim o mais importante é saber que a vida é feita de ciclos, assim como a noite e o dia se intercalam, os períodos “difíceis” e “fáceis” também se intercalam em nossas vidas. O que ocorre é que geralmente o período difícil é que é o marcante, o fácil acaba passando despercebido, assim acabamos por identificar somente os tempos “penosos”. O importante é que o que quer que esteja ocorrendo, vai passar, e nosso papel é fazer com que passe da melhor forma possível.

Na programação neurolinguistica existe uma técnica chamanda “Ressignficação”. A idéia é atribuir um novo significado mudando a forma de ver o acontecimento. O acontecimento não tem um significado por si próprio, mas sim o significado que atribuimos à ele. Acho que um exemplo simples é o inverno, que não é bom ou ruim por si só, mas sim bom para quem gosta de frio e ruim para quem gosta de calor. Faça um exercício, pegue um problema (de preferência um problema pequeno para começar) e o analise por diversos ângulos diferentes, certamente o impacto emocional será diferente em cada um. Escolha o de menor impacto e utilize este filtro, assim o problema que parecia ser tão grande volta a ser um probleminha.

Deixo um som que certamente pode ajudar em dias ruins =)





segunda-feira, 19 de março de 2012

Fala Maluco!!



Este fim de semana compartilhei a foto acima no Facebook, com uma frase atribuida ao famoso psicanalista Carl Jung, e me surpreendi com uma quantidade razoável de pessoas curtindo a foto.

Aproveitando a deixa então, resolvi escrever um pouco sobre esse assunto, já que me considero (e provavelmente sou considerado por muitos) meio "anormal", ou maluco.

Bem, o que seria ser normal? Talvez, seguir um certo comportamento imposto por alguém e seguido por muitos cegamente sem questionamento… sim, porque os que questionam, os que fazem diferente, são tidos como estranhos, loucos, malucos, anormais… mas, não é desses malucos que vêm as inovações? 

Talvez esses malucos sejam apenas "normais" um pouco à frente de seu tempo, pense um pouco e é fácil imaginar isso. Hoje é perfeitamente normal pegar um avião e cruzar o oceano, mas alguns anos atrás, aqueles que cogitavam a idéia de voar eram tidos como o que? Será que eram considerados normais… ou seriam chamados de malucos? 

Acredito que muita gente acaba se reprimindo para parecer "normal" para as pessoas, se preocupando com o que as pessoas vão pensar de seus atos e pensamentos, com medo de serem taxadas. Como diz na música do Capital Inicial, "Se eu for ligar, pra o que é que vão falar não faço nada". Pense se não pode ser o seu caso…

Como não poderia faltar em um post desse, deixo uma frase da música do Raul Seixas, o "Maluco Beleza":

"Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...

Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza…"

Maluco(a), curta essa música e reflita =)